quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
06:57 | 
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Unknown
“A gente nunca acredita que pode acabar. Muitas vezes a gente não acredita que pode haver um começo também. Outras vezes se torna mais difícil ver uma continuação pra algo que não tem mais jeito. A gente não vê mais futuro naquilo. A gente sabe, no fundo, que uma hora vai ser só mais uma lembrança. Mas no fundo a gente ainda quer acreditar que tudo vai se ajeitar, o final vai ser feliz e a saudade deixará de ser saudade pra ser felicidade. Mas, quanto tempo? Quanto tempo ainda, pra gente ter a resposta do que a gente não tem certeza? A gente nunca sabe. E esperar é um dom que poucos tem. Mas é preciso. Esperar pra saber onde isso tudo vai dar. E como isso tudo vai acabar. Aos poucos, o tempo guarda bem no fundo o sentimento que não desperta mais. ”Porque o amor nunca vai embora de casa. Fica guardado, lá no fundo, mas nem sempre vai embora.” Então, se tiver que reacender, o amor estará lá. E se tiver que ser trocado, tirado, ou se tiver que ir embora, ele estará lá também. Nós só não sabemos se estamos prontos pra isso. Viver sem um amor que carregamos todos os dias. Viver sem um amor que se tornou parte de nós. Então, resta guardar lá no fundo. Sem mágoas, sem rancor, sem tristeza. Porque se ainda está lá, ele tem motivos para estar. E quando não servir mais, ele simplesmente vai embora. Mas esse é o problema. A gente não sabe. A gente nunca sabe. Quando não vai precisar mais…”
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